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“Memento Mori”, expressão latina essa que retoma um
fato que parece está virando tabu no século XXI, tal expressão tem por
significado lembrar que somos mortais. “Lembre-se da morte”, mas afinal, quem
quer lembrar-se da sua finitude?
Algumas pessoas parecem lembrar-se disso apenas
quando são condicionas a situações de limite, quando passam por alguma doença
grave, ou alguma outra fatalidade que a coloque entre a vida e a morte. O
pânico de não viver mais, de ver tudo que foi construído enquanto vida acabar,
deslegitimando assim uma vida inteira que tanto lutou por se legitimar.
A incerteza que a morte nos traz nos faz procurar
algo que possa nos transcender, visto que o fim parece cruel demais para nós
que tanto construímos enquanto vida. Sócrates, considerado o grande filósofo da
Grécia Antiga falou através do Diálogo Fédon de Platão que o filosofo se
prepara para morrer, e o mesmo antes de beber a cicuta, veneno a qual foi
obrigado a tomar, se viu contente, acreditava piamente assim, em suas crenças. Tal
transcendência e negação da morte não ficam apenas no âmbito religioso, visto
as áreas da ciência que trabalho com a criogenia, onde muitos pagam milhões
para ter seu corpo congelado na esperança de viver novamente.
Mas afinal, há vantagens de lembrar que não somos
eternos? A resposta é sim, pois ao lembrar-se da nossa finitude temos a
oportunidade de aproveitar mais a vida, pois as vezes nos pegamos com planos
tão distantes e esquecemos de “colher o dia”, outra expressão Latina¹ bastante
usada, que tem por significado mais amplo de aproveitar o dia como se fosse o
último. Então, lembremos de aproveitar melhor o dia, pois a morte pode chegar a
qualquer momento.
¹ Carpe Diem, que ao pé da letra significa: Colha o dia.
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