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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Último dia para pagar o Enem


Cerca de 10% dos pagantes perdem a inscrição por não quitar o débito. Agendamento via internet e terminais eletrônicos é a principal causa
Anamaria Nascimento Diário de Pernambuco
Publicação: 28/05/2014 07:06 Atualização:


Hoje é o último dia para o pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além do Banco do Brasil, os R$ 35 podem ser pagos em unidades do Banco Postal dos Correios e na rede Mais Banco do Brasil. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), cerca de 10% dos candidatos sem isenção de pagamento perdem a inscrição por não quitar a taxa. Agendar o pagamento pela internet ou em caixas eletrônicos é a principal causa do cancelamento.

Este ano, 9,519 milhões de candidatos se inscreveram no exame nacional. Desses, 467.653 são de Pernambuco. O estado é o sétimo em número de inscrições, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul. O pagamento confirma a inscrição de estudantes não isentos na prova que dá acesso às principais universidades do país.

São dispensados do pagamento os estudantes de instituições da rede pública e os candidatos que declaram renda familiar mensal inferior a R$ 1.086. No ano passado, 60% dos candidatos (foram 7,834 milhões de inscritos) se declararam isentos.

Em Pernambuco, as provas são porta de entrada para a UFPE, UFRPE, Univasf e UPE.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mais Benefícios para os Usuários do Bolsa Família

      O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que atende famílias pobres (renda mensal por pessoa entre R$ 70,01 e R$ 140) e extremamente pobres (renda mensal por pessoa de até R$ 70). Ele é composto por vários tipos de benefícios, que compõem a parcela mensal que o beneficiário do programa recebe.
            Estes benefícios são baseados no perfil da família registrado no Cadastro Único. Entre as informações consideradas, estão: a renda mensal por pessoa, o número de integrantes, o total de crianças e adolescentes de até 17 anos, além da existência de gestantes.
             A regulamentação do Programa estabelece os seguintes tipos de benefícios:

Benefício Básico: R$ 70
§  Concedido apenas a famílias extremamente pobres (renda mensal por pessoa menor de até R$ 70)
Benefício Variável de 0 a 15 anos: R$ 32
§  Concedido às famílias com crianças ou adolescentes de 0 a 15 anos de idade
Benefício Variável à Gestante: R$ 32
§  Concedido às famílias que tenham gestantes em sua composição
§  Pagamento de nove parcelas consecutivas, a contar da data do início do pagamento do benefício, desde que a gestação tenha sido identificada até o nono mês
§  A identificação da gravidez é realizada no Sistema Bolsa Família na Saúde. O Cadastro Único não permite identificar as gestantes.

Observação: Os benefícios variáveis acima descritos são limitados a 5 (cinco) por família, mas todos os seus integrantes devem ser registrados no Cadastro Único.
Benefício Variável Vinculado ao Adolescente: R$ 38

§  Concedido a famílias que tenham adolescentes entre 16 e 17 anos – limitado a dois benefícios por família

quarta-feira, 21 de maio de 2014

STJ recebe primeiros habeas corpus em lençol

Quase uma lenda nos bancos de faculdades de Direito, a forma livre do habeas corpus é uma realidade no Poder Judiciário. Nesta quarta-feira (21), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu seu primeiro habeas corpus em lençol.
Você não leu errado: lençol, “cada uma das duas peças retangulares de tecido, geralmente leve, que se põem na cama, uma para isolar do colchão o corpo que dorme ou descansa e a outra para cobri-lo”, na definição do Houaiss.
Foram dois pedidos, redigidos pelo próprio preso. Os dois habeas corpus foram digitalizados e passaram a tramitar como qualquer outro processo.
“Eminências, escrevi esses HC em parte do lençol que durmo, representando minha carne rasgada e tantos sofrimentos”, afirma o preso. “Se há direito nessa minha petição e que acabe essa angústia” (sic), completa.
O lençol foi trazido pela ouvidoria da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará, que o entregou à Ouvidoria do STJ no Encontro Nacional de Ouvidorias, realizado na última segunda-feira.
O réu afirma ser vítima de perseguição, por impetrar habeas corpus em favor de outros presos. No seu caso, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) teria deixado de intimá-lo pessoalmente para o julgamento da apelação, para que não fosse cumprida ordem de soltura emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Afirma também não haver motivos para seguir preso provisoriamente e que deveria poder recorrer em liberdade.
Os processos foram distribuídos por prevenção e serão julgados pela Sexta Turma.

HC 295085
HC 295082
Fonte: STJ - Facebook

A Educação como princípio, meio e fim.

Um dos grandes dilemas dos professores é exatamente a pergunta que todos fazem a si mesmo e aos outros. PARA ONDE VAI A EDUCAÇÃO? A receita não está pronta e nunca estará, pois, o ensino brasileiro passa atualmente por uma brusca mudança. Segundo Magno Martins a educação hoje passa pela reforma que o rádio passou com o surgimento da televisão onde se criou a rádio novela tentando suprir a televisão, e aí aconteceu o grande erro de investimento, pois, cada um ocupa um lugar próprio, exclusivo. A educação vem sofrendo modificações exacerbadas, grandiosas, magníficas. Então porque ainda não temos os resultados esperados? Simples como um mais um são dois, os resultados não virá como um presente embalado e uma fitinha brilhando, ele vem com desafios. A grande problemática é que os alunos evoluíram, cresceram, despertaram para uma realidade jamais imaginada na década de 90. O professor hoje precisa entender que o ensino não está condicionado a dar respostas prontas, as respostas já estão nos livros, na internet etc. O professor precisa criar nos alunos o gosto de pensar, o gosto pela leitura. Enquanto tivermos tentando preparar os alunos para o século XX eles não terão resultados necessários e desejados do século XXI.
Professor Agaci Soares
Especialista em Avaliação Escolar pela UPE

Ser é perceber e ser percebido, por Roberto Gomes.


“Ser é perceber e ser percebido”, Com essa frase de Berkeley podemos ver uma das mútuas ações entre os indivíduos. E vendo assim até parece fácil a correlação entre o Eu e os Outros na sociedade, mas é evidente as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia.
           Viver socialmente é antes de tudo saber se relacionar com os outros em um meio, entendendo-se assim como parte dele. Mas viver com o outro nesse meio não é tão simples quanto parece, ainda mais quando esse Outro não compartilha do mesmo modo de vida que o seu. O estranhamento ao que nos é incomum é natural, mas essa não é o problema, o problema está contido quando passamos a achar menor aquele não nos é igual, e passamos assim a discriminá-lo.
           Estamos fadados a lidar com o preconceito todos os dias, e não é raro ver casos de agressão graves pela falta de entendimento das particularidades dos Outros. A discriminação acaba que por ser um modo de querer se afirmar como supremo, e isso é um problema que deve ser combatido. Seja o Etnocêntrico que afirma que sua cultura é superior, ou o Racista que afirma que sua raça¹ é a mais desenvolvida, são todas tentativas de deslegitimar a igualdade enquanto Ser que deveria ser perpetuada.
       O Outro que achamos diferente, é o mesmo que assim nos acha, e a questão é essa, é saber que somos iguais enquanto diferentes. Seja enquanto cidadãos, afirmado no nosso princípio da isonomia, onde diz que todos somos iguais perante a lei, ou enquanto homens, onde merecemos total respeito.
         Aqui o discurso entre ser diferente e igual parece se confundir, mas no fim o paradoxo do “Ser normal é diferente” faz todo o sentido. Aprender a viver nessa diversidade sem discriminar é fundamental para o bem comum, pois não são nossas diferenças particulares que tiram nossa essência de Ser-Humano, nos tornando assim mesmo que diferentes, iguais. E é esse respeito que deve ser preservado em uma sociedade que visa o bem comum para todos.


¹ termo por vezes pejorativo, visto a tentativa de classificar o Ser Humano em raças.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Urubus e Sabiás de Rubem Alves



"Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa , e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.— Onde estão os documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...MORAL: Em terra de urubus diplomados não se houve canto de sabiá."


O texto acima foi extraído do livro "Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares", editora Ars Poetica — São Paulo, 1995, pág. 81.

domingo, 18 de maio de 2014

Por Klebson Oliveira

A solidão Bole com a Gente


O começo de uma aflição
Um meio quase atordoado
Quase o fim de uma luta
Um fato consumado
A dor de um grande amor
A alegria, tristeza e dor
Quando o matuto está apaixonado

Uma doença que abusa
E que machuca o coração
Causando um aperrei
Atrelado a uma solidão
Uma saudade saudosa
Uma agonia perigosa
Corrói, sem dó, sem compaixão

Nasce em seu coração
Regada de um jeito
Assim tão inocente
Abusando o sujeito
Solidão é o lamento
Um descontentamento
Sem chão e sem documento 

Suíços rejeitam maior salário mínimo do mundo, aponta pesquisa. Grande parte da população teme que o valor alto provoque aumento do desemprego.

Os suíços rejeitaram neste domingo (18) em um referendo a instauração no país de um salário mínimo equivalente a R$ 10 mil (3.300 euros), que seria o mais elevado do mundo, segundo as primeiras projeções de um instituto de pesquisas. Quase 77% dos eleitores rejeitaram a criação do salário mínimo de R$ 40 (18 euros) por hora, segundo o instituto gfs.bern, que anunciou uma margem de erro de 3%.
Grande parte da população teme que o salário mínimo muito alto provoque um aumento do desemprego, um fenômeno quase inexistente na Suíça (taxa de 3,2% em abril).
Ao mesmo tempo, o referendo incluiu outras questões e existe um suspense sobre a iniciativa de compra de 22 aviões de combate suecos. As pesquisas das últimas semanas mostraram que o "não" aos caças Gripen, defendido pelos partidos de esquerda e os Verdes, continuava na liderança.
O governo e o Parlamento decidiram pela compra de 22 caças Gripen porque consideram que parte dos aviões de combate das Forças Armadas suíça estão "obsoletos".
Mas os críticos do projeto afirmam que a conta é muito elevada, que a Suíça está cercada de países amigos e que o modelo de avião, que atualmente existe apenas no papel, não oferece as melhores características.
A única iniciativa que certamente será aprovada neste domingo será a proibição pelo resto da vida para qualquer pessoa condenada por abusos sexuais contra uma criança ou uma pessoa dependente de exercer uma atividade profissional ou voluntária em contato com estes grupos.
R7 Notícias 18/5/2014 às 09h24

Aprendendo a Ser e Conviver


      Em qualquer grupo humano que precisa conviver, se perguntarmos qual é a maior dificuldade, com certeza a maioria responderá: "as relações interpessoais". Temos evoluído bastante em muitas áreas da ciência, especialmente nas novas tecnologias. Elas tem facilitado a busca de conhecimentos e a comunicação rápida, virtual. Mas, por outro lado, numa era de tantas facilidades, o essencial tem escapado de nós: o contato humano.
Sabemos tudo de todos, mas pouco sabemos de nosso vizinho de porta, ou mesmo dos sentimentos das pessoas mais próximas. Isso contribui com o aumento do isolamento e da intolerância nas relações interpessoais. Sentimentos de acolhida, bondade, solidariedade, que são resultado de contato de contatos humanos, da escuta sensível, do tempo convivido, deixam de ser contribuídos.
      Na sala de aula não costuma ser diferente. Nossos alunos chegam com muitas construções cognitivas, mas às vezes vazios de construções para a convivência harmoniosa e respeitosa. Alguns dirão que educação começa em casa e que não é tarefa da escola trabalhar essas questões. Se assim pensarmos, estaremos aumentando nossas dificuldades em sala de aula, pois o aprender acontece envolvido em dinâmicas relacionais.
          O professor pode ser portador de uma bagagem enorme de conhecimentos de sua área específica, mas, se não consegue manter uma boa relação com os alunos, poderá bloquear a aprendizagem, frustrar-se e desanimar pelos resultados. Da mesma forma, o aluno que se sente acolhido pelo professor, respeitado e aceito pelo grupo de iguais, estará emocionalmente aberto para aprender.
Por Geni isoppo pegadoga do Rio Grande do Sul
Revista Mundo Jovem, fevereiro de 2013

sábado, 17 de maio de 2014

Cidadania: um olhar na direção do futuro

A cidadania há de ser conquistada através da luta individual e através da luta coletiva. Há situações concretas onde o cidadão tem de travar uma luta para conquistar seus direitos. Esta luta, individual, solitária, que o cotidiano da vida às vezes exige, é sempre dura e difícil. A luta individual é mais penosa, mais longa, com possibilidade de êxito menor. Porém, se uma situação concreta reclama a luta individual, não devemos recuar diante dos obstáculos.
Podemos renunciar a um direito por generosidade, jamais por comodismo ou apatia. Dou o exemplo: posso rasgar um documento de crédito, de que sou titular, se o devedor encontra-se numa situação aflitiva, porque o homem não pode ser lobo de outro homem. Neste ponto discordamos, humildemente, de Rudolf von Ihering, jurista mundialmente conhecido, que, na sua obra clássica A luta pelo direito, não admite a renúncia a direitos.
As classes dominantes desencorajam as lutas coletivas.  Com frequência, os líderes das lutas coletivas são perseguidos, presos e até mesmo assassinados. O povo tem de aprender a vencer seus desafios, com suas próprias forças. Mesmo que o ambiente envolvente seja adverso, mesmo que a luta coletiva não seja valorizada e enaltecida, é a união que faz a força.

João Baptista Herkenhoff, magistrado aposentado e palestrante, é escritor. É dele o livro 'Ética para um mundo melhor' (Thex Editora, Rio). - jbherkenhoff@uol.com.br

O município de Casinhas adere ao Programa Escola Aberta.

Localizado no agreste do estado de Pernambuco com uma população de aproximadamente 14 mil habitantes e um total de 24 escolas municipais Casinhas faz a adesão ao programa de acordo com a secretária de educação professora Laura Souza, neste primeiro momento o programa chegará nestas cinco escolas (São Luiz, Professor Daniel, Manoel Basílio, Luiz Ventura e Antônio Francisco de Paula) a estrutura do curso está dividida em um supervisor, cinco coordenadores e doze monitores que ministrarão as oficinas, no dia 17 de maio já terão início as atividades. Laura Souza afirma mas uma vez que o compromisso com a educação de Casinhas precisa e tem ultrapassado limites, quebrado barreiras, vamos sempre incentivar práticas que viabilizem mas conhecimento e cultura para o nosso povo . O Programa Escola Aberta incentiva e apóia a abertura, nos finais de semana, de unidades escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social. A estratégia potencializa a parceira entre escola e comunidade ao ocupar criativamente o espaço escolar aos sábados e/ou domingos com atividades educativas, culturais, esportivas, de formação inicial para o trabalho e geração de renda oferecidas aos estudantes e à população do entorno.

Por Agaci Soares

Ministra apresenta Vale-Cultura às Centrais Sindicais



O cartão do Vale-Cultura é um benefício de R$ 50 mensais que as empresas podem conceder aos trabalhadores de carteira assinada para o consumo de bens culturais. Mais de 205 mil cartões já foram emitidos e quase R$ 2 milhões foram gastos em atrações ou produtos culturais. "Assim como toda política nova, esse processo está acontecendo. Vamos multiplicar esses números", declarou. O potencial do programa pode chegar a injetar R$ 25 bilhões por ano na cadeia produtiva da cultura e atender 42 milhões de trabalhadores, sendo que 36 milhões deles recebem até cinco salários mínimos – público alvo.
A ministra explicou que o Vale-Cultura representa uma oportunidade de R$ 600 ao ano. "Esse valor faz muita diferença para o trabalhador assalariado", explicou ao lembrar que o benefício é cumulativo e pode ser utilizado para comprar instrumentos musicais e pagar mensalidade de cursos de artes. O dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Benedito Augusto de Oliveira apoia o benefício e disse que a CUT estimula a medida em outros acordos. "Além do benefício em si, o Vale está estimulando o debate sobre cultura na classe trabalhadora. É uma política ampla que democratiza o acesso do trabalhador ao tratar a cultura como política pública transversal", destacou.

por Portal BrasilPublicado15/05/2014 19:43

Valorização profissional não se bate “apenas” na tecla financeira.

Umas das grandes preocupações dos governos é em falar que existe uma política de valorização dos profissionais em educação, o tão falado PCC (Plano de Cargos e Carreiras), mas esquecem de compreender que este plano não foi criado para suprir apenas salários, mas, para atender as necessidades dos profissionais do magistério. Existe um grande dilema o porque a educação brasileira ocupa um dos últimos lugares no Rankin mundial, entretanto, uma das grandes proles deferidas pela maioria dos educadores são: falta de remuneração adequada para o cargo em serviço, estrutura familiar dos alunos, falta de gerenciamento dos valores repassados pela união, falta de materiais didáticos adequados nas escolas para facilitar o acesso ao educador e educando. O grande mestre Paulo Freire rebate todas estas situações dizendo que educação não se faz, se insere no coração do aluno, e só pode chegar ao coração do aluno se estiver primeiro no coração do professor. Talvez seja esta a grande dificuldade, inserir o amor em parte dos profissionais do magistério. Os educadores têm de admitir que, do mesmo modo que exigimos a transformação da atual estrutura social, é necessária, também, uma modificação educacional. E essa mudança depende de todos nós. É preciso observar a natureza humana sob um ângulo diferente para estabelecer um sistema de ensino eficaz. Temos de ser capazes de dar aos nossos filhos e alunos o dom da disciplina interior e da paz.

Por Profº Agaci Soares

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Brasil fica em penúltimo lugar em Ranking internacional de educação.

De acordo com o site de informações www.folhapolitica.org o Brasil ficou em penúltimo lugar no Ranking global da educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e qualidade de professores, dentre outros fatores.
À pesquisa foi encomendada a consultoria britânica Economist Inteligence Unit (EIU), pela Pearson, empresa que fabrica sistema de aprendizado e vende seus produtos a vários países.
Em primeiro lugar está Finlândia, seguida da Coréia do Sul e de Hong Kong.
Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com o resultado. Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores resultados da educação são eles: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição. Segundo o site da globo G1 O indicador do ranking é composto a partir duas variáveis: capacidade cognitiva (medida por resultados de alunos nos testes internacionais PISA, TIMSS e PIRLS) e sucesso escolar (índices de alfabetização e aprovação escolar).
O indicador do ranking é composto a partir duas variáveis: capacidade cognitiva (medida por resultados de alunos nos testes internacionais PISA, TIMSS e PIRLS) e sucesso escolar (índices de alfabetização e aprovação escolar).
O número usado para comparar os países ('escore z') indica o quão longe cada nação está da média dos 40 países (que é zero, nesta escala). Foram analisadas nações da Ásia, da Europa e das Américas - nenhum país africano participa do ranking.
Em 2012, o Brasil havia obtido um escore de -1.65; neste ano o indicador foi de -1,73, o que mostra que o país está mais distante da média dos 40 países. Já o México viu seu escore cair de -1,6 para -1,76. O sinal negativo indica que ambos os países estão abaixo da média dos 40 países.
O Brasil piorou nas duas variáveis - tanto na capacidade cognitiva (de -2,01 para -2,06) quanto no sucesso escolar (de -0,94 para -1,08).
Os escores são sempre comparados com a média das 40 nações. Então não é possível determinar ao certo se a piora do indicador do Brasil se deve a uma queda no desempenho dos alunos brasileiros, ou se houve uma melhora na média mundial.