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domingo, 22 de novembro de 2015

"Algumas pessoas deveriam ter a decência de se informar melhor antes de falar o que não devem", critica Rosineide ao comentar sobre ambulância quebrada

Foto: Mário Andrade/Divulgação

Blog do Agaci Soares
Fonte: Mais Casinhas
A prefeita de Casinhas, Rosineide Barbosa (PSDB), comentou na última quinta-feira (18) as críticas que vem recebendo por conta da ambulância da Unidade Mista Cecília Leal de Miranda (UMCLM), que encontra-se quebrada há cerca de um mês. Foi durante uma reunião realizada pela Associação Cultural e Artística Alpargatas de Virgulino, no auditório do Colégio São Luiz, no Centro. "Há cerca de um mês que a ambulância de Casinhas está quebrada, mas as pessoas que andam falando o que não devem a respeito poderiam ter ao menos a decência de procurar se informar melhor sobre os verdadeiros motivos acerca do problema", criticou.

"Só esta semana, eu estive três vezes em Caruaru tentando resolver o problema, causado por uma única peça do veículo. Fiz até foto para mostrar em outras oficinas e poder comprovar se o mecânico estava falando ou não com a verdade. Até na Renault eu passei pra confirmar o problema, que vai ser resolvido, se Deus quiser. Eu já comprei carros novos pra evitar isso, mas, infelizmente, as coisas não são como a gente quer. Agora, tem uma coisa: eu desafio qualquer pessoa a afirmar que tivemos um único paciente que tenha deixado de ser socorrido por conta da ausência dessa ambulância. Dou a mão à palmatória e garanto: se surgirem dez transferências ao mesmo tempo, todas as dez serão feitas", garantiu a gestora.

Rosineide ressaltou ainda muita gente está desinformada sobre a real situação da saúde no município de Casinhas. "A maioria das pessoas não tem conhecimento sobre como as coisas funcionam de verdade, de como a atual gestão tem se virado nos 30 para que a gente possa manter em funcionamento o Hospital de Casinhas. Recebemos, por mês, apenas 23 mil e oitocentos reais pra custear tudo, desde o papel higiênico à alimentação; dos serviços gerais aos médicos; além de energia, água, material hospitalar em geral, medicamentos e transporte. Imaginem uma pessoa administrar um hospital como aquele apenas com este valor. Pra se ter uma ideia, só com médico plantonista atendendo 24 horas a gente paga 70 mil reais", explicou.

"É muito difícil e complexo administrar hoje em dia para que a gente possa dar melhores condições de vida às pessoas. Tentamos fazer ao máximo o que podemos e até o que não podemos para poder garantir uma saúde com qualidade para nossa população", finalizou.

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